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segunda-feira, 18 de maio de 2020

A MARCA DA BESTA



"E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas,
Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.
Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis." - Apocalipse 13:16-18
As pessoas esperavam o fim do mundo em 1666, que seria a soma do fim dos mil anos (quando, então, Satanás seria solto, conforme Apocalipse 20.3) com o terrível número da besta. Mas, para decepção dos prognosticadores de plantão, o fim não veio.
Entretanto, quem pensa que a superstição e a especulação em torno do número 666 ficaram restritas à Idade Média está muito enganado. Esses algarismos apocalípticos continuam em alta, principalmente nos meios religiosos. E, diga-se de passagem, até mesmo os católicos romanos arriscam um palpite cabalístico em cima desse misterioso número, como podemos ver no livro do padre Léo Persch.
A referida interpretação vem de Vassula, vidente católica, que diz receber visões e orientações de Jesus e Maria a respeito do fim dos tempos. Numa dessas interpretações, ela associa o anticristo com a maçonaria. Vejamos: "Com a inteligência iluminada pela luz divina, consegue-se decifrar o número 666, o nome de um homem, e esse nome, indicado por tal número, é o anticristo [...] O número 666 indicado três vezes, isto é, multiplicado por três, exprime o ano de 1998. Nesse período histórico, a francomaçonaria, aliada com a maçonaria eclesiástica, conseguirá o seu grande intento...".
Contudo, a fama do número 666 extrapolou os limites da religião e foi parar na boca dos profanos. "The number of the beast" é a faixa musical do grupo Iron Maiden. Uma música com letras satânicas. A propósito, este é o número preferido dos satanistas e virou até nome de revista em Marselha/França.
Sem dúvida, ultimamente, há muito barulho não só em torno desse número como também do nome "besta", que no Brasil, tempos atrás, ganhou fama com um automóvel, a VAN, Besta, fabricada por uma montadora coreana. Já em Bruxelas, na Bélgica, um computador gigantesco foi batizado com o mesmo nome.
Há alguns anos, a popularização do código de barras fez brilhar o imaginário religioso. Começou-se a divulgar nos meios cristãos que este código trazia nas extremidades e no meio, de modo oculto, o número 666, o qual seria marcado na mão direita dos consumidores. Épocas atrás, houve um verdadeiro pandemônio entre milhares de sacerdotes, monges e fiéis cristãos ortodoxos russos que se recusavam a aceitar os novos números do cadastro de contribuintes dados pelo governo (equivalente ao CPF no Brasil), afirmando que o código de barras no formulário continha a marca da besta.
Contudo, isso já é coisa do passado, tendo sido abandonado de vez, pois, há algum tempo, a coqueluche do momento é o chamado "bio-microchip". Criado pelo dr. Carl Sanders, é, atualmente, produzido por várias empresas, inclusive a Motorola, para o Mondex SmartCard.
Uma década atrás, certos periódicos afirmaram que os cientistas que trabalharam neste projeto descobriram que os melhores lugares do corpo humano para ser implantado o tal "chip" seriam na testa e na mão direita. Seria essa a marca da besta ou mais um boato sensacionalista? Seja como for, o caso é que esta notícia causou pânico em alguns meios evangélicos e, ainda hoje, causa certo frisson.
De fato, muita contra-informação pode ser encontrada, especialmente na Internet, sobre este assunto. Apocalipse 13 tem trabalhado com o imaginário de cristãos e não cristãos desde a época pós-apostólica. Muito se tem escrito sobre isso, sem, contudo, haver consenso. Este trecho foi assunto nos escritos de alguns vultos da patrística, mereceu atenção no pensamento dos reformadores e chegou até o turbulento século 19 com força total.
O caso é que, para muitos, isso continua se transformando numa verdadeira esquizofrenia escatológica. Até mesmo o próprio versículo que traz o número, dizem esconder o 666, isto é, o versículo 18 seria o produto de 3 x 6 (6+6+6=18).
Especulações populares
Muitas coisas já foram identificadas com o número 666. Exemplos foram extraídos do código da Internet: www, onde convertem o W em número romano VI = 6; VI VI VI = 666. O sinal da besta seria o computador na testa (com o monitor) e na mão direita (com o mouse). Também encontraram o número na frase "Viva, Viva, Viva a Sociedade Alternativa", da música do ex-roqueiro Raul Seixas, onde transformaram a sílaba VI em algarismo romano V + I = 6. Então, VIva VIva VIva, virou 666. "Marquei um X, um X, um X no seu coração", da cantora Xuxa, também se enquadraria na famosa continha. Segundo dizem, a letra X pronunciada em português seria XIS, lendo de trás para frente vira SIX, que em inglês é 6. Então, SIX,SIX,SIX = 666.
Especulações escatológicas
É notório a todos que literaturas orientais, principalmente as antigas, quando vertidas para o ocidente, tendem a apresentar não só dificuldades linguísticas. Isso porque, quando lemos tais livros, não estamos apenas lendo simples caracteres, mas absorvendo também seus costumes, crenças, filosofias, enfim... toda uma bagagem cultural diferente e estranha a nós, ocidentais. Em se tratando de matéria religiosa, a coisa tende a complicar ainda mais. A Bíblia, o livro dos cristãos, é uma literatura também oriental com uma riquíssima linguagem simbólica, poética e cultural, não fazendo exceção à regra.
Não obstante, há de se esclarecer que a Bíblia, comoo portadora da mensagem de salvação, em sua essência, é de fácil compreensão (Is 35.8). Mas, à margem da mensagem essencial, que é o evangelho, existem as exceções que se encontram no livro sacro. Essas exceções são passagens não tão claras que, por vezes, envolvem o conhecimento do contexto sociocultural e religioso da época para uma real compreensão. Quando não, são passagens no campo das profecias a serem ainda cumpridas num futuro próximo. Quanto a essa última categoria, entendemos que poucas passagens merecem tanta atenção quanto Apocalipse 13.16-18, quando o assunto é especulação.
Os intérpretes que se aventuram a decifrar o número e o nome da besta, geralmente, procuram se basear em grandes personagens da história mundial para impingir o famigerado título bestial. As interpretações, como não poderiam deixar de ser, são as mais variadas possíveis, assim como os métodos utilizados para decifrar o enigma apocalíptico.
No afã de se conseguir tal intento, às vezes, os pressupostos empregados forçam tais intérpretes (até mesmo os mais cautelosos) a sair do eixo bíblico, tornando suas interpretações um verdadeiro malabarismo, destituídas de qualquer análise contextual mais lata. Os princípios fundamentais da boa exegese bíblica são deixados de lado em detrimento de interpretações forçadas, oriundas de uma mentalidade preconceituosa. A história mundial é forçada ao máximo, para não dizer adulterada, a fim de se encaixar em pressupostos doutrinários.
A matemática como ferramenta especulativa
Os estudiosos em geral entendem que João estava usando a gematria, um sistema criptográfico (ato de escrever em cifra ou em código), que consiste em atribuir valores numéricos às letras.
É sabido que o latim, o grego e o hebraico usavam letras em lugar de algarismos para compor números. Assim sendo, as letras funcionavam como números. Troca-se as letras pelos números e consegue-se chegar ao famigerado 666.
Na época de João, este era um método vulgar. Foi descoberto pela arqueologia o nome de moças em valores numéricos. Na cidade de Pompeia, sobre um muro, aparece a inscrição: Phílo hes arithmós phme ("Amo aquela cujo número é phme", onde ph=500 + m = 40 + e = 5 total = 545). Tanto pagãos como judeus e cristãos usavam o simbolismo numérico. Os "Oráculos sibilinos" do século 2° d.C. apontavam o valor do nome de Cristo como sendo 888. Já os gregos invocavam o deus Júpiter, cujo número do nome era 717. Os gnósticos viam no número 365 algo de místico, pois, transferidos para o alfabeto grego, traduzia a palavra Abrasaks, "o senhor dos céus". Por seu turno, Clemente e Orígenes jogavam com o significado do número 318, que seria a abreviação do nome de Cristo - IHT.
O que é a gematria?
É o método hermenêutico de análise das palavras bíblicas somente em hebraico, atribuindo um valor numérico definido a cada letra. É conhecido como "numerologia judaica" e existe na Torah (Pentateuco). A cada letra do alfabeto hebraico é atribuído um valor numérico, assim, uma palavra é o somatório dos valores das letras que a compõem. As Escrituras são, então, explicadas pelo valor numérico das palavras. Tal lógica estava presente na produção de Midrash e consolidou-se durante a Idade Média, próximo à época das cruzadas, mas ainda é utilizada, compilada primeiro no Talmude e, posteriormente, em tratados da Cabala.
Especulações entre os cristãos primitivos
Parece que o primeiro escritor cristão a tentar decifrar a besta do apocalipse usando este método foi Ireneu, em sua obra "Adv. Haer. V, 30,3". Ele sugeriu vários nomes que supostamente poderiam se "enquadrar", dentre os quais "lateinos" (latino) e "teitan" (titã). A transliteração desses nomes somados resulta no valor 666. Também o nome Neron Caesar (César Nero) em grego vertido para o hebraico resulta em 666. Vejamos:
NVRNRSQ666
5062005020060100
Em forma latina (tirando-se o "n"), o número varia para 616. Parece que esta era a interpretação mais convincente para os cristãos primitivos. Tanto é assim que dois pequenos manuscritos do Apocalipse, que hoje já não mais existem, traziam 616 no lugar de 666.
Com a chegada da Reforma Protestante, alguns reformadores viam no papa a figura do anticristo, a besta do Apocalipse. A propósito, a expressão Italika Ekklesia ("Igreja Italiana") daria o número 666, o que faziam muitos pensar que a besta sairia dessa igreja. Lutero chegou a conjecturar: "São seiscentos e sessenta e seis anos; é o tempo que já dura o papado secular". Ainda outras expressões contextualizadas ao catolicismo romano como "signal da crvx" (sinal da cruz), "latinvs rex sacerdos" (rei e sacerdote latino) e "Ioannes Pavlvs Secvndo" (João Paulo Segundo) também resultam em 666.
Em seu livro, Guerra e paz, Leon Tolstoi, escritor russo, especula sobre a ideia de Napoleão Bonaparte ser a besta com o número 666. O teólogo Petrelli aplicou esse número a Joseph Smith, fundador da Igreja mórmon. Diocleciano, Lutero, Calvino, Hitler e outros foram igualmente vítimas dos matemáticos do Apocalipse. O último grande nome cogitado para engrossar essa lista foi Bill Gates, dono da Microsoft, que, segundo dizem, também daria 666.
E a lista parece sem-fim. Constantino, reverendo Pat Robertson, reverendo Moon, Yasser Arafat, Aiatolá Khomeini, Saddan Hussein, Kennedy, Mussolini, Balaão, Ronald Reagan, César, Calígula, Juan Carlos (rei da Espanha), Ismet (o pai da Turquia moderna), imperador Frederico II (da Alemanha), George II (rei da Inglaterra), Nikita Kruschev, Joseph Stalin e Mussolini. Até mesmo o nome Jesus de Nazaré em hebraico (YRSN VSY) dá 666. Também, o próprio termo "besta" em grego (thérion) escrito com letras hebraicas (TRYVN) soma 666.
Especulações entre as seitas
Como já dissemos, a Bíblia, de fato, possui alguns pontos obscuros. As seitas aproveitam essa "dificuldade" usando justamente essas passagens para extrair delas novas revelações até então "desconhecidas" para o mundo. As seitas alimentam essa utopia teológica baseadas na suposição de que Deus esteja, por meio delas, revelando "mistérios" para os tempos do fim. Isso é sintomático entre esses movimentos e figura como patologia teológica incurável em algumas seitas que têm feito especulações absurdas sobre o número 666. Vejamos algumas:
O número da besta e o adventismo do sétimo dia
Segundo esse grupo, o papa é a besta. Para os adventistas, o papa é inquestionavelmente o anticristo. Embora não se possa achar nada de concreto nos escritos de Ellen Gould White sobre este cálculo, alguns pioneiros adventistas, como Uriah Smith, em seu livro, As profecias do Apocalipse, já trazia o cálculo do número 666 aplicando-o ao papa.
Fazem isso partindo da premissa de que o papa mudou a lei de Deus, principalmente o quarto mandamento, então, chegam à conclusão de que ele deve ser o anticristo, conforme fala Daniel 7.25. Para confirmar tal fato, foi preciso forjar uma ligação entre o nome do papa e o número 666.
Como não conseguiram o resultado usando o nome de nenhum papa, inventaram um título latino que o papa, supostamente, usaria em sua tiara, o "VICARIUS FILII DEI" ("Vigário do Filho de Deus"). Daí a famosa soma que passou a fazer parte da teologia adventista até hoje:
VICARIVSFILIIDEI666
51100**15**15011500*1
Ocorre, porém, que essa soma enfrenta algumas dificuldades incontornáveis. A primeira delas é que a soma correta não resulta em 666, mas em 664. Veja o cômputo correto:
VICARIVSFILIIDEI664
51100**4**15011500*1
A segunda questão é que isso não é o "nome de um homem", mas o título de uma suposta função que o líder católico exerce. Além disso, temos de levar em consideração que não se pode provar que tal título existia de fato na tiara papal. E, ao que tudo indica, nem mesmo este corresponde ao nome correto do título, o qual seria, corretamente, chamado de "Vigário de Cristo" e não "Vigário do Filho de Deus".
Ainda é importante destacar que o Apocalipse foi escrito em grego e não em latim. Consequentemente, o cálculo deveria ser feito por letras gregas e não latinas. É temeroso acreditar que os destinatários de João conhecessem o latim, já que este era um idioma usado apenas nos territórios do Ocidente Europeu.
Por fim, por mais paradoxal que pareça, usando este mesmo cálculo pode-se até encaixar a profetisa dos adventistas nele. Vejamos:
ELLENGOVLDWHITE666
*5050****5505005+5*1**
Diante disso, atualmente, muitos teólogos adventistas já não mais associam o número da besta com o título papal. Curiosamente, a lição da Escola Sabatina de 20 a 27/05/2000, que tratava sobre a famosa tríplice mensagem angélica, omitiu que a besta do Apocalipse é o papa. Os termos "falsos sistemas religiosos" e "falsos sistemas de adoração" são utilizados para substituir os costumeiros termos "Roma" e "poder papal", tão marcantes no livro O grande conflito, um dos principais escritos de Ellen Gould White.
O número da besta e o jeovismo
Segundo esse grupo, a besta é o sistema político do mundo. Depois de mudarem diversas vezes suas doutrinas a respeito do Apocalipse, as testemunhas de Jeová chegaram à conclusão, no livro Revelação: seu grande clímax está próximo , que a besta seria apenas o mundo em sua forma organizada politicamente, sendo a ONU a imagem da besta. Afirmam, ainda: "Assim, como seis é inferior a sete, assim 666 - seis em três estágios - é um nome apropriado para o gigantesco sistema político do mundo".
É claro que esta interpretação é descabida e vai contra o próprio texto que diz que é o "nome de um homem" e não de um sistema político. O que muitos não sabem é que hoje a ONU já não é mais vista como a imagem da besta pelas testemunhas de Jeová. Essa mudança ocorreu porque a Sociedade Torre de Vigia, entidade jeovista, tentou se filiar à ONU. É a velha tática da seita de reciclar constantemente sua doutrina.
O número da besta e o movimento do nome sagrado
Para esse grupo, o nome Jesus representa a besta. A principal preocupação desse movimento é com o homônimo escrito e oral do nome sagrado: Yahweh para Deus e Yahshua, para Jesus. Dessa ênfase, deriva o nome desse movimento, cujos representantes principais aqui no Brasil são conhecidos como "testemunhas de Yehoshua".
Como o grupo repugna o nome Jesus, seus adeptos resolveram encontrar o equivalente numérico para o nome fatídico da besta em cima do nome do Filho de Deus. Demonstram isso empregando a expressão latina Iesus Cristvs Filii Dei ("Jesus Cristo Filho de Deus").
IESUSCRISTVSFILIIDEI666
1**5*100*1**5**1502500*1
Em primeiro lugar, gostaríamos de lembrar que IESVS CRISTVS FILII DEI é IESVS CRISTVS + FILII DEI, ou seja, trata-se de uma frase que vai muito além de um nome. Em segundo lugar, o nome IESVS CRISTVS, sozinho, equivale apenas a 112. Em terceiro lugar, FILII (genitivo masculino singular) deveria ser FILIVS (nominativo masculino singular). Assim sendo, teríamos:
FILIVSDEI558
*15015*500*1
Logo, temos I E S U S C R I S T V S = 112 + F I L I V S D E I = 558 = 670, um número bem diferente de 666. Percebemos, portanto, a necessidade da presença de títulos ou apostos - sem contar com a presença de FILII, ao invés da forma correta FILIVS - para se chegar ao número 666.
Outros, no entanto, levados por uma obstinação mórbida, preferem usar apenas o nome Jesus e transliterá-lo em caracteres hebraicos, fazendo valer 666. Esse foi o artifício exposto por outra variante deste movimento, conhecida como Comunidade Judaica Messianitas. Vejamos:
JESUS666
Não existe em hebraicoNão possui valor numérico em hebraico6
(60 sem o zero)660 (60 sem o zero)
Não é necessário ser teólogo para perceber que os erros e as interpretações forçadas neste cálculo estão às escâncaras. Primeiro, porque a soma correta desses números é 126 e não 666. Segundo, porque esse cálculo faz arbitrariamente 60 valer 6 e, depois, usa uma palavra portuguesa, transformando-a em numerais hebraicos. Isso é simplesmente inaceitável para a aplicação do sistema de numeração hebraica.
Quem é a besta, afinal?
Há comentaristas que acreditam que a figura de Nero preenche perfeitamente o cumprimento da profecia. Contudo, o Apocalipse é uma revelação para o futuro. O alcance dos eventos descritos nesse livro terão um cumprimento bem mais amplo do que qualquer um já visto na história. Nesse caso, acreditamos que Nero pode ser visto apenas como mais um tipo do anticristo e não como o próprio anticristo.
Por outro lado, há os que enxergam nesse número apenas um simbolismo da imperfeição humana. Assim, o número da besta seria só o número do homem, ou seja, do homem terreno, em contraste com o divino, mas também significa a imperfeição e a rebelião contra Deus. Satanás sempre quis imitar a Deus. Como o número de Deus é sete, o número da perfeição, o inimigo de Deus também terá seu número. Enquanto Deus marca nas testas de seus servos o seu nome, a besta deixará sua marca naqueles que a servirão, significando que o anticristo procurará chegar à perfeição, mas sempre ficará aquém dela.
Mas, o que essa sabedoria e esse conhecimento permitem que os crentes façam? A passagem diz que podemos "calcular". Mas, calcular o quê? Podemos calcular o número da besta. O principal propósito de alertar os crentes sobre a marca é permitir que saibam que, quando em forma de número, o nome da besta será 666. Assim, os crentes que estiverem passando pela tribulação, quando lhes for sugerido que recebam o número 666 na fronte ou na mão direita, deverão rejeitá-lo, mesmo que isso signifique a morte.
Outra conclusão que podemos tirar é que qualquer marca ou dispositivo oferecido antes dessa época não é a marca da besta, que deve ser evitada. Todos saberão e aderirão conscientemente a ela, enquanto outros a rejeitarão e sofrerão as consequências por isso. O que o nome e o número da besta significam será conhecido dos santos que estiverem na terra na época em que a besta estiver aqui em pessoa. Assim, de uma coisa temos certeza: ninguém na terra, atualmente, tem sabedoria suficiente para compreender o número da besta.
Considerações finais
Admitimos que, no momento, é impossível averiguar a identidade desse diabólico personagem, pelos motivos já expostos. Quanto às interpretações mencionadas neste artigo, é praticamente inútil tentar abordar, ainda que por alto, todos os aspectos ou analisar suas contradições. Todos os cálculos que se apresentaram até agora se mostraram falhos. Isso porque, com um pouco de criatividade, é fácil impingir o número da besta em qualquer um. Se não funciona com letras hebraicas, troca-se por latinas ou gregas. Acrescentam-se e tiram-se títulos. Existem vários modos de se obter o número, principalmente quando usamos líderes mundiais, os quais possuem vários títulos. Mas, até mesmo aplicado a um nome tão comum quanto João da Silva esse número pode se encaixar. Os vários recursos disponíveis tornam as chances bastante altas. É o malabarismo do "estica-encolhe exegético", a fim de forçar o número 666 a se encaixar no personagem de sua escolha. Isso posto, repudiamos tal irresponsável teologia escatológica especulativa que serve mais para confundir do que para elucidar a questão. Eis uma característica típica de quase todos os "caçadores da besta": preferem ignorar os fatos a abdicar de suas ideias preconcebidas.
"Os pressupostos empregados por alguns intérpretes são forçados e tornam suas interpretações um verdadeiro malabarismo, destituídas de qualquer análise contextual"
"Com a chegada da Reforma Protestante, alguns reformadores viam no papa a figura do anticristo, a besta do Apocalipse"
"Os crentes que estiverem passando pela tribulação, quando lhes for sugerido que recebam o número 666 na fronte ou na mão direita, deverão rejeitá-lo, mesmo que isso signifique a morte"
Referências bibliográficas:
1 PERSCH, Léo. A segunda vinda de Jesus. Campinas: Ed. Raboni, 1995, p. 155.
2 MALGO, Wim. Terá chegado o fim de todas as coisas? Porto Alegre - RS: Obra Missionária Chamada da meia-Noite, p. 35.
3 A Kia Motors do Brasil é, desde maio de 1992, representante oficial da montadora sul-coreana no país. No site oficial http://www.kia.com.br/empresa.php encontramos a frase: "O sucesso foi tão expressivo que, ainda hoje, vinte anos após o seu lançamento, a besta ainda é sinônimo de Van no mercado brasileiro".
4 Para saber mais sobre o uso desse número em nosso século, ver "O controle total - 666", Wim Malgo, "Obra Missionária Chamada da Meia-Noite" - Porto Alegre-RS.
5 Para ver uma defesa do próprio inventor do código de barras George J. Laurer contra esta neurose religiosa, acesse o site na sessão de perguntas e repostas http://www.laurerupc.com/.
6 Revista Adonay, sob o título A marca da besta. Ano 4 - nº 23 -julho e agosto de 2000, pp. 26-29.
7 O site http://www.relatorioalfa.com.br/ garante que empresa americana está pronta para marcar 75 mil brasileiros com um micro chip transmissor.
8 Deve-se ter em mente que o original grego não trazia a divisão em capítulos e versículos. A primeira Bíblia que trouxe esta divisão foi a Vulgata, em 1555.
9 Exemplos desse tipo podemos encontrar no Corão muçulmano e no Bhagavad Gita indiano.
10 CHAMPLIN, R.N. O Novo Testamento interpretado versículo por versículo - vol. 6, São Paulo: Ed. Hagnos, 2002, p. 560-2.
11 Ele alegoriza os 318 servos de Abraão (9:8), ao se referir à morte de Cristo na cruz, na base de que a letra grega para 300 tem a forma de cruz e que os numerais gregos para 18 são as duas primeiras letras do nome de Jesus.
12 Os manuscritos usados por Ireneu são conhecidos como manuscrito C (Codex Ephraemi Rescriptus) do séc. 5° d.C; e o ITZ do séc. 8° d.C. Curiosamente, o manuscrito conhecido como ITAR, do séc.9° X d.C. traz o nº 646.
13 CHAMPLIN, R.N. O Novo Testamento interpretado versículo por versículo - vol. 6, São Paulo: Ed. Hagnos, 2002, p. 560-2.
14 Uma defesa ardorosa deste ponto de vista foi feita pelo Dr. Aníbal Pereira dos Reis, em seu livro "O número 666 de Apocalipse 13.18", da editora Caminho de Damasco.
15 Citado em "Profetas e prognósticos - visionários otimistas e pessimistas de Delfos até o Clube de Roma", Helmut Swoboda, São Paulo: Ed. Melhoramentos, 1980, p. 70.
16 TOLTOI, Leon. Guerra e paz, p .72.
17 Para uma defesa de Bill Gates veja o site http://www.dgol.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=1116.
18 Alguns estudiosos adventistas afirmam que Ellen White atribuiu o número 666 não a Besta, mas à sua imagem. Para mais informações ver o livro A Word to the Little Flock, extraído do site www.jovemadventista.com/religiao/666/666.
19 WHITE, Ellen Gould. As profecias do Apocalipse. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 1991, p. 214.
20 Neste caso, W é = V + V = 5 + 5.
21 Para ver mais sobre esta omissão consultar: 1) "As profecias do fim", p.316-318, do autor Hans K. La Rondelle, professor emérito de Teologia da Universidade de Andrews, publicado pela ACES em 1999; 2) "Apocalipse: suas revelações", p.413-415, do autor C. Mervyn Maxwell, diretor do departamento de História Eclesiástica e professor de História da igreja na universidade de Andrews, também publicado pela ACES, em 1991.
22 "Revelação - seu grande clímax está próximo, 1998, p. 196.
23 Para mais informações http://www.geocities.com/osarsif/
24 Revista Defesa da Fé, Edição Especial 2000, p. 278.
25 Panfleto "666", de autoria de D. Mathyas Pynto, líder de uma facção deste movimento. Cópias dos originais nos arquivos do CACP.
26 Para uma defesa desta tese, ver "Comentário bíblico pentecostal - Novo Testamento", Rio de Janeiro: Ed. CPAD, 2003, pp. 1891-1893.
27 Revista Chamada da Meia-Noite, janeiro de 2004.
28 HERBERT, Sr. Lockyer. Apocalipse: O Drama dos Séculos. Miami, Flórida EUA: Ed. Vida, 1982, pp. 141-142.
(Artigo do Site ICP - INSTITUTO CRISTÃO DE PESQUISAS)

terça-feira, 10 de setembro de 2019

SATANÁS - O ENGANADOR

DIABO - A ANTIGA SERPENTE, O PAI DA MENTIRA (João 8:48; Apocalipse 12:9)

Satanás é identificado na Bíblia como o “Príncipe deste mundo” (João 14:30). Ele é uma criatura espiritual que com seus demônios (que aparecem disfarçados de alienígenas interdimensionais, anjos de luz, santos, etc - 2 Coríntios 11:14), corromperam a humanidade desde o princípio. Ele que de fato domina e corrompe os poderes deste mundo tenebroso que jaz no maligno (1 João 5:19), é o deus enganador de todos aqueles que rejeitam a salvação oferecida gratuitamente por Jesus.
Sim, todo aquele que não aceita Jesus Cristo como seu Salvador, ainda que não seja um “satanista”, está de fato sob o controlo de satanás e seus demônios enganadores (1 Timóteo 4:1; 1 Coríntios 10:20; 2 Coríntios 4:4; Gálatas 1:8; Efésios 2:2; 2 Tessalonicenses 2:9; Apocalipse 16:14), pois todos são pecadores e Satanás é o deus do pecado. Ou você está na luz de Cristo ou então você pactua com as trevas, não tem para onde correr…
E Satanás é uma criatura vil e desprezível que instiga todo o mal e mentira no mundo com um único objetivo:
DESTRUIR A RAÇA HUMANA!
Ele, por exemplo, nos países ocidentais, por intermédio de seus lacaios defende e promove o homossexualismo e a ideologia de género para crianças, mas nos países muçulmanos promove a perseguição e morte dos homossexuais. Ele é o fomentador de um cristianismo falso e vazio, que fala em Jesus, mas deturpa e corrompe os seus ensinamentos no ocidente com sua religiosidade cheia de dogmas humanos, e no oriente fomenta falsas religiões pagãs, ou que fomentam a iluminação pelo próprio esforço humano rejeitando o sacrifício expiatório de Jesus Cristo.
Ele ridiculariza quem diz que ele não existe, mas deixa sua marca e simbologia em todo o mundo, de forma a tornar o homem inescusável.
Ele diz que você é um macaco que evoluiu, simplesmente para que você aja como um animal. Ele pinta o aborto como direito humano, mas omite que se está na verdade a cometer um crime, ele fala em “alterações climáticas” devido ao homem, mas as empresas de seus enganados, temporariamente poderosos lacaios, são as que mais poluem…Ele divide para governar.
Ele é mau, vil, assassino e mentiroso (João 8:44) e deseja que você seja destruído e que sofra o mais possível com ele no fogo eterno (Mateus 25:41), ele diz o que você deseja ouvir, ele patrocina os seus vícios, mas só pretende que você se mantenha prisioneiro de seu pecado a fim de ser seu eterno ESCRAVO!
Abra os olhos, o mundo está a dar os sinais da Gloriosa Volta do Senhor Jesus Cristo (Mateus 24; Marcos 13; Lucas 17:26-36; 21:8-36; João 14:3; 1 Tess. 4:16-18) pra buscar Sua Igreja composta de crentes renascidos de todos os tempos e nações e a porta da Graça está quase a ser encerrada, depois será tarde demais, pois o ANTIMESSIAS JUDEU (Apocalipse 13:1-8) apoiado pelo papa ecumênico (Apocalipse 13:11-17) possessos pelo diabo no terrível período de 7 anos (dois períodos de 3 anos e meio – Ap. 11:2; 12:6; 13:5; Daniel 9:27).) da Grande Tribulação (Mateus 24:21) que começará muito em breve, com o falso acordo de Paz pro Oriente Médio (1 Tess. 5:3).
Logo no início, o Anticristo aparecerá como solução para todos os problemas do mundo e fará aliança com judeus e muçulmanos, estabelecendo seu mirabolante plano de paz e prosperidade que prometerá cumprir em 7 anos. A humanidade o adorará e o aceitará como "Messias", pois será um líder muito carismático, cheio de conhecimento e poderes sobrenaturais dados por Satanás para iludir a todos (Ap. 13:4). Seu auxiliar, o Falso Profeta, Líder da Grande Religião Mundial formada por todas as crenças num Ecumenismo chamado na Bíblia de "A Grande Babilônia" (Ap. 17 e 18), fará com que seja feita uma imagem do "Messias" para todos prestarem culto ao Novo Imperador do Mundo e instituirá um sinal (666 - a Marca da Besta – Ap.1316-17), colocado em forma de chip sob a mão direita ou na testa das pessoas, como método final de controle sobre as transações financeiras e também para rastreamento através do uso do Sistema de Localização por Satélite (GPS), algo já em uso em nossos dias para monitorar veículos e até pessoas.
Tudo caminha pro cumprimento profético das Escrituras! MARANATA! JESUS VEM BREVE!


LEIA TAMBÉM - http://wwwtempodoapocalipse.blogspot.com/2010/03/aparicoes-misteriosas.html

domingo, 18 de novembro de 2012

A POSSE DO LÍDER GLOBAL


O plano maléfico dos líderes globais é de unificar a humanidade: uma religião onde todos serão respeitados (liderados pelo papa, confrontando as palavras de Jesus sobre Ele ser o ÚNICO CAMINHO PRA DEUS), uma economia controlada por chips introduzidos na mão ou testa (a Marca da Besta de Apocalipse 13) e um LÍDER POLÍTICO (O EXECUTIVO MUNDIAL DA ONU, cargo que em breve será do príncipe Wiliam, que completou 30 anos, mesma idade de Cristo quando começou seu ministério, o jovem está treinado pra exercer tal função) para resolver os problemas do mundo e trazer a tão almejada paz (falsa, é claro).
A sociedade atual em breve será impactada pra aceitar um "novo mundo", onde as diferenças serão postas de lado e o bem comum será alcançado através da Paz Global.
Esses vídeos resumem isso, de uma maneira profética, estamos caminhando pra isso:
http://youtu.be/pLb-B25W5LM
http://youtu.be/Tb4DNG5BAYc

sábado, 23 de junho de 2012

ECUMENISMO E A VONTADE DE DEUS


 

http://www.blogdataniaregina.com.br/2012/02/ecumenismo-e-vontade-de-deus.html

"Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta." Apocalipse 17:13

Parece uma coisa tão bonita. Pessoas de religiões diferentes convivendo em paz, fazendo encontros especiais, falando bem dos outros e das religiões diferentes. Temas de paz, compreensão e amor ao próximo são bons e importantes. O discípulo de Cristo deve abraçar os movimentos ecumênicos? Esta tendência representa o caminho certo para servir a Deus no século XXI?

Neste artigo, vamos abordar as seguintes questões:
O que é o ecumenismo?  O que é o pluralismo?  O que Deus diz sobre estas idéias?  Como devemos agir diante destas tendências?

O que é o ecumenismo?

A mesma palavra pode ter sentidos diferentes. O termo "ecumenismo" é usado de maneiras diferentes em diversos contextos. Pode se referir aos movimentos que promovem "ecumenismo cristão", fraternidade entre as religiões chamadas cristãs. Algumas organizações procuram relações entre protestantes, outras entre católicos e protestantes, etc. Um sentido mais abrangente, chamado, às vezes, de macro-ecumenismo, representa movimentos para paz, tolerância e união entre as diversas religiões – católicos, protestantes, budistas, hinduístas, judeus, muçulmanos, etc.

Estes movimentos envolvem vários níveis ou aspectos. Manchetes falam de reuniões entre líderes religiosos para promover a tolerância e a compreensão. Várias organizações religiosas, às vezes, juntam forças para realizar obras sociais e culturais. Outras iniciativas buscam minimizar diferenças teológicas e doutrinárias, dizendo que as diversas religiões são boas e igualmente válidas e que todas buscam os mesmos benefícios para os homens.

Podemos ver um exemplo que ilustra o objetivo de tais iniciativas no trabalho do Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular (CESEP). Conforme o site dela na Internet, esta organização oferece um curso que inclui "Panorama histórico de espiritualidade nas tradições religiosas: cristã, islâmica, budista, africana, indígena e wiccana com participação em celebrações religiosas....e participações em celebrações religiosas nas tradições: hinduísta e judaica". Um participante do curso recentemente escreveu: "E como é parte do diálogo, no qual eu acredito, podemos durante o curso participar de momentos celebrativos das diversas religiões, entre elas: Umbanda, Candomblé, Judaísmo, Islamismo, Budismo e Hinduísmo." Ele cita as regras do ecumenismo apresentadas no curso, uma delas dizendo: "Eventualmente, cada participante do diálogo deveria ter uma experiência da religião do outro – por dentro" (Antônio Ryscak, da Igreja Anglicana).

O que é o pluralismo?

O pluralismo é integralmente interligado ao ecumenismo. É a idéia de não existir verdade absoluta, assim aceitando "verdades" divergentes como igualmente válidas. Se aplicasse a mesma noção na sala de aula, uma professora elogiaria um aluno que respondesse que 2 + 2 = 4, e daria a mesma aprovação para outro que dissesse que 2 + 2 = 8. Cada um tem a sua própria verdade.

No "ecumenismo cristão", pessoas de igrejas diferentes aplicam o pluralismo para decidir que algumas doutrinas são essenciais, enquanto outras são sujeitas à interpretação, tradição e opiniões próprias. Desta maneira, podem achar essencial acreditar na morte e ressurreição de Jesus, mas não importante aceitar o que ele diz sobre o batismo. Podem dizer que é importante acreditar em Jesus, mas não precisa, necessariamente, acreditar nos milagres ou nos ensinamentos dele.

No "macro-ecumenismo", o pluralismo iguala tantas doutrinas diferentes que as únicas verdades universais são algumas noções muito generalizadas. Por exemplo, é importante promover a paz, o amor e a felicidade dos seres humanos. Passando destas idéias básicas, já entrariam em conflito.

Em geral, quanto mais abrangente o ecumenismo, menor a "verdade".

O que Deus diz?

Quando ecumênicos procuram aprovação de Deus, sempre destacam o amor dele, que é uma característica importantíssima da natureza divina (1 João 4:8). Mas, para tentar justificar a união do sagrado com o profano, esquecem da santidade dele, um outro aspecto fundamental de seu caráter (Apocalipse 4:8). O ecumenismo depende de uma teologia desequilibrada.

No Velho Testamento, Deus sempre exigia pureza, santificação e separação das outras religiões. Antes de subir a Betel (casa de Deus), a família de Jacó teve que lançar fora seus "outros deuses" (Gênesis 35:2). Deus falou para Israel não ter nenhum outro Deus (Êxodo 20:1-3), e exigia uma intolerância absoluta em relação aos outros (falsos) deuses (Êxodo 22:20; 23:24). Adoração de qualquer outro deus é vista como desvio do Senhor (Êxodo 32:8; Juízes 2:12; 10:6). Josué insistiu na importância de servir somente o Deus verdadeiro, rejeitando os falsos deuses dos outros povos (Josué 24:14-15). Homens fiéis recusavam servir outros deuses, mesmo quando foram ameaçados de morte (Daniel 3:18).

No Novo Testamento, Deus exige a mesma pureza e santificação. Servir falsos deuses é voltar á escravidão (Gálatas 4:8-9). Por isso, devemos nos guardar dos ídolos (1 João 5:21; 1 Coríntios 10:14), pois a idolatria é um pecado que impede acesso ao reino de Deus e leva à condenação eterna (1 Coríntios 6:9-11; Apocalipse 21:7-8). Os ensinamentos da Nova Aliança não somente condenam a idolatria, mas toda e qualquer forma da impureza (2 Coríntios 6:14 - 7:1). Qualquer um que nos incentiva a aceitar doutrinas que não vêm de Jesus Cristo deve ser rejeitado (Gálatas 1:6-11; 2 João 9).

Como devemos agir?

Podemos ser pessoas santas num mundo influenciado pelo pluralismo e o espírito ecumênico? Como viver para agradar a Deus neste ambiente de compromisso e desrespeito pela verdade única que ele revelou? Consideremos alguns princípios bíblicos que mostram o que devemos fazer: Procurar viver em paz com todas as pessoas, amando como Jesus amou (Romanos 12:18);  Seguir a doutrina revelada por Jesus e seus apóstolos, como o fizeram os primeiros discípulos (Atos 2:42; Efésios 4:14-15); Pregar a mensagem da salvação oferecida exclusivamente por meio de Jesus (Atos 4:12);  Conhecer e pregar o único caminho à salvação por meio de Jesus Cristo crucificado (1 Coríntios 2:1-5; 2 Timóteo 4:1-4);  Rejeitar aqueles que ensinam outras doutrinas (Romanos 16:17-18); ' Manter a nossa separação e santidade (1 Pedro 1:16; Hebreus 12:14).

A importância da escolha certa

A pesar das palavras suaves de líderes de diversas igrejas e religiões, o servo de Deus precisa escolher entre o certo e o errado. Os verdadeiros líderes espirituais – as pessoas escolhidas por Deus para guiar o seu povo – não apóiam o pluralismo e o ecumenismo.

● Moisés, o libertador dos israelitas, não foi ecumênico (Deuteronômio 30:15-20).

● Josué, o homem que guiou o povo na conquista da terra prometida, não foi ecumênico (Josué 24:14-15).

● O apóstolo Pedro não foi ecumênico (Atos 2:36; 4:12).

● O apóstolo Paulo não foi ecumênico (Colossenses 2:20 - 3:4).

● Jesus Cristo, o Filho de Deus, não é ecumênico (Mateus 7:13-14).

Amor ao próximo

Rejeitar o pluralismo e o ecumenismo não reflete falta de amor. O verdadeiro amor busca a verdade (1 Coríntios 13:6), e sabe que a verdade nos liberta (João 8:32). Não salvaremos ninguém se tornarmos "cúmplices nas obras infrutíferas das trevas" (Efésios 5:11). Se tivermos amor, falaremos e seguiremos a verdade, pois assim alcançaremos a salvação e conduziremos outros à mesma bênção da comunhão eterna com o único e verdadeiro Deus (Efésios 4:15; 1 Timóteo 4:16). Se você ama a Deus e ama ao próximo, não seja enganado pelas falsas e perigosas noções do pluralismo!

por Dennis Allan

LEIA TAMBÉM ESSE ARTIGO ESCLARECEDOR:
http://www.chamada.com.br/mensagens/ecumenismo.html

sábado, 28 de janeiro de 2012

A NOVA ORDEM MUNDIAL: OS ILLUMINATI


Illuminati
ARTIGO DO BLOG ANTI NOVAORDEM MUNDIAL:
http://www.anovaordemmundial.com/

A Ordem dos Illuminati está muitas vezes no centro dos debates sobre o impacto das sociedades secretas na história humana. Seria a Illuminati um mito ou ela realmente governa o mundo secretamente? Como o número de pessoas que fazem esta pergunta tem crescido, fatos sobre a Ordem foram diluído com equívocos e desinformação, fazendo com que uma pesquisa objetiva sobre o assunto seja muito difícil. Este artigo tenta lançar uma luz concreta sobre a Ordem dos Illuminati, revendo alguns dos documentos mais importantes sobre o assunto.


Índice

Introdução
Tipos de Sociedades Secretas
Adam Weishaupt, treinado pelos jesuítas
Os Illuminati da Baviera
Estrutura da Illuminati
Novato
Minerval
Iluminado Minerval
Infiltração na Maçonaria
A Revolução Francesa
Reação contra o Iluminismo
A Propagação Illuminati nos EUA
Após os Illuminati da Baviera
A Illuminati Hoje
Conclusão



Introdução

curuja illuminati
A palavra "Illuminati" é usada livremente para descrever o grupo da elite que está secretamente controlando o mundo. A maioria tem uma idéia geral do significado do termo, mas estão confusos sobre os conceitos e as ideias relacionadas a ele. Illuminati é a mesma coisa que a Maçonaria? Quais são seus objetivos? Quais são suas crenças? Por que eles agem em segredo? Será que eles praticam do ocultismo? Tentar pesquisar objetivamente o assunto pode se tornar uma tarefa árdua, pois a maioria das fontes acabam sendo ou pedaços de desinformação que negam (e até mesmo ridícularizam) qualquer assunto relacionado aos Illuminati, ou no outro extremo do espectro, defendem a mal-informada difusão do medo baseada em rumores e equívocos. Em ambos os casos, o pesquisador acaba com o mesmo resultado: uma versão distorcida da verdade.
Considerando que, por definição, as sociedades secretas são supostamente secretas, e que a história é muitas vezes reescrita por aqueles no poder, obter a verdade imparcial sobre a Illuminati é um grande desafio. Este artigo não pretende "revelar" ou "expor" tudo o que pode ser conhecido sobre a Illuminati, mas sim tenta desenhar um quadro mais preciso da Ordem, citando autores que têm estudado extensivamente o assunto. Sejam eles críticos ou defensores dos Illuminati, estes autores baseiam seus pensamentos em fatos digno de confiança. Alguns dos documentos mais interessantes sobre a Illuminati foram escritos por iniciados em sociedades secretas, por eles entenderem a corrente filosófica e espiritual dirigindo o movimento adiante. Usando estas obras, vamos analisar as origens, os métodos e os impactos da Illuminati na história do mundo.


Tipos de Sociedades Secretas

Embora vários grupos chamavam a sí próprios "Illuminati" no passado, o mais influente e memorável deles foi a Illuminati da Baviera. Fundada em 1º maio de 1776, a organização criada por Adam Weishaupt obscureceu a linha entre as Sociedades Secretas "espirituais" e "políticas". Ao misturar as ciências ocultas da Maçonaria e do Rosacrucianismo, enquanto conspirava para atingir objetivos políticos precisos, a Illuminati se tornou um ator importante no cenário mundial. Enquanto a maioria das sociedades secretas da época servia ricos e seu fascínio com o ocultismo, a Illuminati da Baviera procurava ativamente mudar o mundo de forma profunda.
Sociedades Secretas existiram durante todo o curso da história, cada uma delas com objetivos e papéis diferentes na sociedade. Enquanto a escola de mistérios egípcia fazia parte da instituição egípcia, outros grupos eram secretos, devido aos seus objetivos subversivos e conspiratórios. Estas duas citações seguintes, escritas por duas personalidades políticas famosas, descrevem estas visões opostas sobre Sociedades Secretas:

"Será que Zanoni pertencia a esta Fraternidade mística, que em outras épocas se vangloriou sobre segredos dos quais a Pedra Filosofal era apenas um deles; que se consideravam os herdeiros de tudo o que os caldeus, os Magos, o Gimnosofistas, e os platônicos tinham ensinado, e que diferia de todos os mais sombrios filhos da magia na virtude de suas vidas, a pureza de suas doutrinas, e sua insistência, como a fundação de toda a sabedoria, na subjugação dos sentidos, e na intensidade da fé religiosa? " - Sir Edward Bulwer Lytton, 1884 [1]
"Os governos dos dias de hoje têm que lidar não apenas com outros governos, com imperadores, reis e ministros, mas também com as sociedades secretas que têm por toda a parte seus agentes sem escrúpulos, e podem, no último momento, derrubar todos os planos dos governos".
- Primeiro-ministro britânico Benjamin Disraeli, 1876
Estas citações descrevem diferentes domínios de influência das Sociedades Secretas. O primeiro refere-se ao lado espiritual, enquanto o segundo descreve o lado político. Nem todas as sociedades secretas tocam o lado espiritual e nem todas elas se envolvem em maquinações políticas. Os Illuminati da Baviera operavam em ambos os reinos.

"Irmandades espirituais prometem a Sabedoria e a guiar a humanidade em direção ao reino do Infinito; irmandades Políticas [são compostas] de pessoas sedentas de poder que mantém sua agenda manipulativa na escuridão. (...)
Todas as sociedades secretas compartilham certos temas fundamentais. A associação é restrita àqueles que têm um interesse permanente no assunto. Assim, um grupo espiritual irá atrair pessoas que buscam mais conhecimento de um mestre em particular ou tipo de prática. O aluno está ciente do assunto com antecedência e se aproximará do grupo para outras instruções. Mais raramente, um indivíduo pode ser "aproveitado" pelo grupo por causa de uma afinidade percebida ao seu propósito.
Em uma sociedade política secreta, a adesão é restrita àqueles que compartilham uma afinidade ideológica com os objetivos que o grupo representa. No final mais distante do espectro político, a missão será a revolução. Tal sociedade fará o que for preciso para se defender. (...)
Os Illuminati são percebidos por muitos como abrangendo o abismo entre as sociedades secretas espirituais e as políticas. Muitas vezes responsabilizados (ou culpados) por influenciarem a Revolução Francesa em 1787, os Illuminati ensinaram uma doutrina de libertação social e política que dependia da igualdade do homem, a adoção do racionalismo, e a negação da realeza e da igreja como instituições legítimas para a regulamentação de valores sociais e morais. (...) Enquanto os pontos de vista dos Illuminati podem soar bastante avançados para a época, as revoluções européias que se acredita terem incentivado degenerou em brutais banhos de sangue, cuja falta de moral foi terrível". [2]
Enquanto alguns acreditam que Adam Weishaupt foi o único mentor dos Illuminati e que sua organização ascendeu à glória e morreu em menos de 12 anos, a maioria dos pesquisadores iniciados em ocultismo acreditam que os Illuminati da Baviera foram uma rara aparição de uma antiga irmandade que poderia ser rastreada até os Cavaleiros Templários da Idade Média.
Manly P. Hall, maçom de Grau 33 e autor prolífico, descreveu em seu panfleto "Ordens Maçônicas da Fraternidade" sobre um "império invisível" que tem trabalhado silenciosamente durante séculos para a mudança social. Periodicamente se tornou visível ao longo da História, através de diferentes organizações que tinham diferentes nomes. Segundo ele, esses grupos têm um grande impacto sobre a sociedade mesmo que em silêncio, chegando até mesmo a transformar o sistema educacional para formar as futuras gerações.

"A descendência direta do programa essencial das escolas esotéricas foi confiada a grupos já bem condicionados para o trabalho. As associações, sindicatos, e outras sociedades protetoras e benevolentes tinham sido fortalecidas internamente pela introdução de um novo aprendizado. O avanço do plano exigia o alargamento das fronteiras do exagero filosófico. A Fraternidade Mundial era necessária, sustentada por um programa amplo e profundo de educação de acordo com o "método". Tal Fraternidade não poderia incluir imediatamente todos os homens, mas poderia unir as atividades de certos tipos de homens, independentemente de suas crenças raciais ou religiosas ou as nações em que habitavam. Esses foram os homens inovadores, os filhos do amanhã, cujo símbolo era um sol escaldante erguendo-se sobre as montanhas do leste. (...)
Era inevitável que as Ordens da Fraternidade devessem patrocinar a educação mundial. (...) O programa incluiu uma expansão sistemática das instituições existentes e o alargamento da sua esfera de influência.
Lentamente, as Ordens de Reforma Universal desapareceram da atenção pública, e em seus lugares surgiram as Ordens de Fraternidade Mundial. Todo o possível foi feito para evitar que estas transições fossem visíveis. Até mesmo a história foi falsificada para tornar certas sequências de atividade irreconhecíveis. A mudança de ênfase nunca deu a impressão de brusquidão, e o movimento apareceu como uma aurora da consciência social. As pistas mais óbvias para a atividade secreta foram o silêncio que prevaleceu sobre a origem e a impossibilidade de preencher as lacunas nos registros das ordens fraternais dos séculos 17 e 18. (...)
Ordens da Fraternidade foram anexados por fios delgados e quase invisíveis ao projeto pai. Como Escolas dos Mistérios anteriores, essas Fraternidades não eram em si mesmas encarnações reais das associações esotéricas, mas sim instrumentos para o avanço de certos objetivos do plano divino. [3] "
Aqui, Hall menciona um "silêncio" e falta de informação sobre o funcionamento das Sociedades Secretas durante o século 17 e 18, época durante a qual os Illuminati da Baviera estava ativo. É durante este período de tempo que as sociedades secretas agiram, causando revoluções, derrubando poderes Monárquicos e Papais e tomando conta do sistema bancário. Era a Illuminati da Baviera parte do Império Invisível descrito por Hall? Estaria ela ainda hoje ativa? Vamos primeiro da uma olhada em Adam Weishaupt e sua infâme Sociedade Secreta.


Adam Weishaupt -  Treinado pelos Jesuítas

Adam Weishaupt
Adam Weishaupt nasceu em Ingolstadt, Baviera, em 6 de fevereiro de 1748. Seu pai morreu quando ele tinha sete anos e seu padrinho, o Barão Ickstatt, confiou desde cedo a sua educação para o grupo mais poderoso da época: os jesuítas. Conhecido por seus métodos subversivos e tendências conspiratórias, a Companhia de Jesus era um forte controle na política da Baviera e no sistema educacional.
"O grau de poder que os representantes da Companhia de Jesus tinham sido capaz de atingir na Baviera era quase absoluto. Membros da ordem eram os confessores e professores dos eleitores, e desta forma eles tiveram uma influência direta sobre as políticas de governo. A censura da religião tinha caído em suas ansiosas mãos, ao ponto em que algumas das paróquias foram até mesmo obrigadas a reconhecer a sua autoridade e poder. Para exterminar toda a influência protestante e para tornar o domínio da igreja Católica completo, tinham tomado posse dos instrumentos de ensino público. Foi pelos jesuítas que a maioria das faculdades da Baviera foram fundadas, e por eles eram controladas. Por eles também as escolas secundárias do país eram conduzidas. " [4]
O funcionamento interno da Companhia de Jesus era bastante semelhante às Irmandades ocultistas que estes aparentemente estavam lutando. Funcionava com graus, ritos de iniciação, elaborados rituais e símbolos esotéricos e seu trabalho havia sido suprimido inúmeras vezes em vários países devido à sua tendência subversiva.
Em 1773, o padrinho de Weishaupt usou sua grande influência na Universidade de Ingolstadt para colocar seu afilhado como presidente de Direito Canônico. Naquela época, a instituição estava sob pesada dominação jesuítica e aquela posição em particular era tradicionalmente realizada pelos jesuítas influentes. A crescente adoção por Weishaupt das filosofias do Iluminismo o colocou em conflito com os jesuítas e todos os tipos de dramas políticos se seguiram. Apesar disso, Weishaupt aprendeu muito com a organização dos jesuítas e seus métodos subversivos para a obtenção de poder. Foi nesta época que a ideia de uma sociedade secreta começou a entrar nos pensamentos de Weishaupt.

"Brilhante e bem treinado nos métodos conspiratórios de obtenção de poder, o jovem Weishaupt decidiu organizar um corpo de conspiradores, determinado a libertar o mundo da regra jesuítica de Roma". [5]
Enquanto alguns autores acreditam que os jesuítas (que foram reprimidos em quase todo o mundo por uma Bula pontifícia em 1773) usaram Weishaupt para perpetuar o seu domínio, outros afirmam que ele estava tentando derrubar seu poderoso domínio sobre a Baviera. Numa escala mais ampla, ele estava convencido de que o mundo iria lucrar com a derrubada de todas as instituições governamentais e religiosas globais para substituí-las por um comitê mundial de "iniciados", mas secreto. Para alcançar seus objetivos, ele usaria métodos jesuítas contra os jesuítas.
Enquanto Weishaupt prosseguia os seus estudos, ele também tornou-se conhecedor dos mistérios ocultos e do hermetismo. Ele reconheceu o atraente poder deste misterioso conhecimento e entendeu que as lojas maçônicas seriam o local ideal para propagar suas opiniões. Ele procurou, portanto, se tornar um maçom, mas foi rapidamente desencantado com a ideia.

"Sendo sua imaginação aquecida por suas reflexões sobre o atraente poder dos Mistérios de Elêusis e da influência exercida pelo culto secreto da Escola pitagórica, inicialmente Weishaupt pensou em procurar nas instituições maçônicas da época a oportunidade que cobiçava para a propagação de suas ideias. Dessa intenção original, porém, ele foi logo desviado, em parte por causa da dificuldade que tinha para juntar fundos suficientes para ganhar a admissão em uma loja maçonica, e em parte porque o seu estudo de tais livros maçônicos que teve acesso o persuadiu de que os "mistérios" da Maçonaria eram muito pueris e muito facilmente acessíveis ao público em geral para que valessem a pena". [4]
Weishaupt logo percebeu que, para atingir seus objetivos, seria necessário que ele criasse o seu próprio grupo secreto, composto por indivíduos poderosos que abraçariam suas opiniões e ajudariam-no a propagá-las.

"Ele considerou necessário, portanto, lançar-se em linhas independentes. Ele formou uma organização secreta modelo, composto por "escolas de sabedoria", escondidos do olhar do mundo atrás de paredes de reclusão e mistério, onde as verdades que foram banidas das cadeiras públicas de educação pela insensatez e o egoísmo dos sacerdotes poderiam ser ensinadas com perfeita liberdade para jovens suscetíveis". [4]
O objetivo da organização de Weishaupt era simples mas monumental: derrubar todas as instituições políticas e religiosas, a fim de substituí-las por um grupo de iniciados Illuminati. Segundo ele, "a felicidade universal, rápida e completa, poderia ser alcançada pela eliminação de posição social, hierarquia e riquezas. Príncipes e as nações desaparecerão da terra, sem violência, a raça humana vai se tornar uma família e o mundo será a morada dos homens sensatos". Em 1º de maio de 1776, a Ordem dos Illuminati foi fundada.


Os Illuminati da Baviera

A Illuminati de Weishaupt começou humildemente com apenas cinco membros, mas depois de alguns anos e com poderosas conexões, a Ordem tornou-se uma grande força política em todo o mundo. Decisores influentes, industriais ricos, nobres poderosos e ocultistas misteriosos entraram para a Ordem e compartilharam de seus objetivos conspiratórios. Alguns historiadores afirmam que a ascensão rápida da Ordem para o sucesso foi devido a um encontro secreto entre Weishaupt e uma figura misteriosa chamada Cagliostro, o ocultista mais poderoso da época.

"Em Ingolsstadt, acredita-se que Cagliostro conheceu Adam Weishaupt, professor de filosofia e direito canônico na universidade, e que em 1776 fundou a seita dos Illuminati. Chamando-se herdeiros dos Cavaleiros Templários, eles declararam seu interesse em utilizar a intervenção celestial alcançada por Cagliostro para a promoção de um programa de reforma religiosa mundial, mas de uma forma mais radical do que a de Cagliostro, comprometidos com a vingança da morte do Templário Grande Mestre Molay reduzindo a pó a tríplice coroa dos papas e eliminando o último dos reis Capeto".
Cagliostro proferiu, e descreveu em detalhes proféticos a decapitação de Luís XVI, um evento que dificilmente se poderia prever naquele tempo." [5]


Estrutura da Illuminati

A Illuminati da Baviera foi originalmente composta por três graus iniciais: Novato, Minerval, e Iluminado Minerval. Cada grau foi concebido para atingir objetivos específicos, garantindo simultaneamente o controle completo e dominação para o ápice da pirâmide. Aqui está um breve resumo de cada grau.

Novato

Membros novatos da Illuminati da Baviera eram atraídos e introduzidos na Ordem usando um atraente vocabulário (a busca da sabedoria e aperfeiçoamento) e conhecimento oculto. Eles foram introduzidos no entanto em uma hierarquia altamente monitorada e controlada, um sistema que se assemelha ao dos jesuítas. Não eram no entanto mencionados os objetivos políticos da Ordem.

"Uma vez inscrito, a instrução de cada Novato era estar nas mãos de seu recrutador, que mantinha bem escondido de seu pupilo a identidade do resto de seus superiores. Os estatutos da ordem que ele era autorizado a ler imprimiam na mente do principiante que os fins particulares procurados eram para melhorar e aperfeiçoar seu caráter moral, expandir seus princípios de humanidade e sociabilidade, e solicitar o seu interesse nos louváveis objetivos de frustrar os planos dos maus, auxiliar a virtude oprimida e ajudar os homens de mérito a encontrar seus lugares adequados no mundo. Tendo o convencido da necessidade de manter sigilo inviolável a respeito dos assuntos da ordem, eram depois introduzidas as funções adicionais de subordinar seus pontos de vista e interesses egoístas, e de concordar com a obediência respeitosa e completa para com os seus superiores. Uma parte importante da responsabilidade do Novato consistia na elaboração de um relatório detalhado (para os arquivos da ordem), contendo informações completas a respeito de sua família e sua carreira pessoal, cobrindo itens interesses como: os títulos dos livros que possuía, os nomes de seus inimigos pessoais e a data da sua inimizade, seus próprios pontos fortes e fracos de caráter, as paixões dominantes de seus pais, os nomes de seus pais e amigos íntimos, etc. Relatórios mensais eram também necessários, cobrindo os benefícios que o recruta tinha recebido e os serviços que havia prestado para a ordem. Para a edificação da ordem o Novato deveria fazer a sua parte no trabalho de recrutamento, e o seu avanço pessoal para os graus mais elevados eram condicionados ao sucesso de tais esforços. Para aqueles a quem ele recrutou ele se tornava por sua vez um superior, e assim, depois de um período noviciado de dois anos de duração, o caminho estava aberto para sua promoção para o grau imediatamente superior." [4]
Quando um Novato provava a seus superiores ser digno de avanço, ele era iniciado no grau de Minerval.

Minerval


Selo Minerval dos Illuminati da Baviera. Estes pingentes, usado ao redor do pescoço dos iniciados Minervais, contava com a Coruja de Minerva. Também conhecido como o Coruja da Sabedoria, esse símbolo é encontrado ainda hoje em lugares poderosos: ao redor da Casa Branca, escondido na nota de dólar ou na insígnia do Bohemian Club.
O termo Minerval é derivado do Minerva, que era a deusa romana da poesia, da medicina, sabedoria, comércio, tecelagem, artesanato, magia e da música. Ela é muitas vezes representada com a sua criatura sagrada, uma coruja, que simboliza sua ligação com a sabedoria. Um símbolo antigo dos mistérios, Minerva é destaque em lugares como a Biblioteca do Congresso e o Grande Selo da Califórnia.
O segundo grau da Illuminati era um grau de doutrinação. Os iniciados eram doutrinados sobre os princípios espirituais da Ordem, mas tinham pouca informação sobre os verdadeiros objetivos de Weishaupt e seu círculo íntimo de administradores.

"A cerimônia de iniciação através no qual o Iniciante passava para o grau Minerval retirava da mente do candidato qualquer suspeita de que a ordem tinha como objetivo supremo a subjugação dos ricos e poderosos, ou a derrubada dos governos civis e eclesiásticos. Nela também o candidato jurava ser útil à humanidade, manter um silêncio eterno, uma fidelidade inviolável, e uma obediência implícita com respeito a todos os superiores e as regras da ordem; e a sacrificar todos os interesses pessoais pelos da sociedade." [4]
Minervals eram autorizados a conhecer alguns dos seus superiores (Iluminados Minervals) e se envolver em discussões com eles. Este privilégio sozinho era uma grande fonte de motivação para os novos iniciados.

Iluminado Minerval

Selecionados entre os Minervals, ao Iluminado Minerval eram dadas tarefas específicas a cumprir, a fim de prepará-los para tomar medidas no "mundo real". A maior parte do trabalho consistia no estudo da humanidade e da perfeição de métodos para dirigi-la. A cada Iluminado Minerval era confiado um pequeno grupo de Minervals que eram examinados, analisados e conduzidos para direções específicas. Membros da Ordem de menor grau, portanto, tornavam-se objetos de teste para as técnicas que poderiam então ser aplicadas às massas em geral.

"Para o grau de Iluminado Minerval eram admitidos os Minervals que no julgamento de seus superiores eram dignos de avanço. Elaboradas cerimônias de iniciação fixavam na mente do candidato as noções de que a purificação progressiva de sua vida era esperada a medida em que ele prosseguia seu caminho na ordem, e que o domínio da arte de dirigir homens era para ser seu objetivo primordial enquanto ele permanecesse no novo grau. Para conseguir este último, ou seja, para se tornar um psicólogo perito e diretor de consciência dos homems, ele deveria observar e estudar constantemente as ações, propósitos, desejos, defeitos e virtudes do pequeno grupo de Minervals que foram colocados sob a sua orientação pessoal e cuidados. Para guiá-lo nesta difícil tarefa, uma complicada massa de instruções era fornecida a ele.
Além de sua presença contínua nas assembleias dos Minervais, os membros deste grau se reuniam uma vez por mês entre eles, para ouvir relatos sobre os seus discípulos, para discutir métodos para conseguir os melhores resultados em seu trabalho de direção e para solicitar aos outros conselhos em casos difíceis e embaraçosos. Nessas reuniões os registros das assembléias dos Minervals eram revistos e corrigidos e depois transmitidas aos oficiais superiores da ordem." [4]
A partir desta estrutura básica, os Illuminati começaram a sua expansão. Estava tudo pronto para Weishaupt para alcançar um objetivo importante: a infiltração na Maçonaria.


Infiltração na Maçonaria

Em 1777, ano seguinte à criação do Illuminati, Weishaupt juntou-se à loja maçônica de Theodore of Good Counsel, em Munique. Não só ele conseguiu propagar seus pontos de vista no interior da loja, ele também conseguiu fazer com que as loja maçonicas fossem "virtualmente absorvidas na ordem iluminista quase que imediatamente". [3]
A aliança definitiva entre os Illuminati e a Maçonaria se tornou possível em 1780, quando uma figura proeminente conhecida pelo nome de Barão Adolf Franz Friederich Knigge foi iniciado na Ordem de Weishaupt. As ligações maçônicas e habilidades organizacionais do diplomata alemão foram prontamente colocadas em uso pela Ordem. Knigge iria realizar duas tarefas importantes para o Illuminati: revisar a hierarquia da Ordem, criou níveis mais altos e permitiu a plena integração das lojas maçônicas no sistema.

"Duas consequências de peso imediatamente se seguiram como resultado do advento de Kinigge na ordem. Os graus mais elevados há muito procurados foram elaborados, e uma aliança entre os Illuminati e a Maçonaria foi concluída. " [3]

Knigge Freiherr
Knigge, um influente diplomata da Alemanha do Norte e ocultista juntou-se à Illuminati em 1780. Ele está aqui mostrado exibindo o sinal da Mão Invisível.

A influência da Knigge sobre a Ordem foi profunda e imediata. O novo sistema que ele criou atraiu maçons e outras figuras poderosas, o que deu um grande impulso ao movimento. Aqui está o sistema inventado por Knigge:

graus illuminati pós maconaria
Knigge manteve os graus originais da Ordem intocados, mas acrescentou novos graus acima deles. O segundo grau Illuminati incorporou os graus da Maçonaria, tornando portanto a Irmandade maçônica simplesmente uma parte da mais ampla superestrutura iluminista.

"O grau de Novato (parte do sistema apenas no sentido de preparação) foi deixado inalterado por Knigge, salvo pela adição de uma comunicação impressa para ser colocada nas mãos de todos os novos recrutas, aconselhando-os que a Ordem dos Illuminati está acima de todas as outras formas de maçonaria contemporânea como um tipo não degenerado, e como tal só ela seria capaz de restaurar o ofício ao seu antigo esplendor. (...)
Os três graus simbólicos da segunda classe parecem ter sido concebido exclusivamente com a finalidade de fornecer um caminho pelo qual os membros dos vários ramos da grande família maçônica poderiam passar aos graus mais elevados da nova ordem". [3]
As graus mais altos da Ordem ficaram restritos a um pequeno e seleto grupo, incluiu indivíduos poderosos e figuras influentes. O grau de Príncipe era superior aos Inspectores Nacionais, Provinciais, Prefeitos e Decano dos Sacerdotes. No topo da pirâmide estavam os Magus (também conhecido como Areopagites), que eram os chefes supremos da Ordem. Suas identidades foram guardadas com segurança e ainda hoje são difíceis de confirmar.

A estratégia de Knigge teve resultados impressionantes e permitiu com que os Illuminati se tornassem um movimento extremamente poderoso.
"O novo método de espalhar o Iluminismo por meio de sua afiliação com as lojas maçônicas prontamente demonstrou o seu valor. Grande parte devido à refinada estratégia de buscar seus recrutas entre os oficiais e outros personagens influentes das lojas da Maçonaria, um após outro, em rápida sucessão passaram para o novo sistema. Prefeituras novas foram criadas, novas províncias organizadas e provinciais começaram a relatar um fluxo constante e abundante de novos recrutas. (...) Estudantes, comerciantes, médicos, farmacêuticos, advogados, juízes, professores de ginásios e universidades, preceptores, funcionários civis, pastores, sacerdotes - todos foram generosamente representados entre os novos recrutas. Figuras renomadas logo apareceram nas listas das lojas do novo sistema. Estavam entre os membros o Duque Ferdinand de Brunswick, o Duque Ernst de Gotha, Duque Karl August de Saxe-Weimar, o Príncipe August of Saxe-Gotha, o Príncipe Carl de Hesse, o Barão Dalberg, o herdeiro filósofo, o poeta Goethe, o educador Pestalozzi, Até o final de 1784 os líderes vangloriavam-se de um registro total de entre dois e três mil membros, e o estabelecimento da ordem sobre uma base sólida parecia estar plenamente assegurado." [3]
Weishaup, no entanto, não desfrutou do sucesso de sua Ordem por muito tempo. Suspeitas de conspiração dos Illuminati contra os governos e religiosos surgiram em toda a Europa. Vendo uma ameaça real contra o seu poder, o governo da Baviera lançou um edital proibindo todas as comunidades, sociedades e irmandades que existissem sem a devida autorização da lei. Além disso, as divergências internas entre Weishaupt e os superiores de sua Ordem levaram a conflitos e dissensões. No meio de tudo isso, alguns membros foram diretamente às autoridades e testemunharam contra a Ordem, uma oportunidade que não foi perdida pelo governo da Baviera.

"Da boca dos seus amigos foram fundamentadas as acusações que seus inimigos fizeram contra a ordem. Pela admissão de seus líderes, o sistema dos Illuminati tinha a aparência de uma organização dedicada à derrubada da religião e do Estado, um bando de envenenadores e falsificadores, uma associação de homens de moral repugnante e gosto depravado." [3]
A partir de 1788, através do uso de leis agressivas e acusações criminais, os Illuminati da Baviera foram aparentemente dissipados e destruídos pelo governo. Enquanto alguns vêem aqui a conclusão da história dos Illuminati, não se deve esquecer que os tentáculos do Iluminismo tiveram tempo para se espalhar muito além de limites da Baviera e chegar às lojas maçônicas de toda a Europa. Em outras palavras, os Illuminati nunca foram destruídos, eles simplesmente passaram à clandestinidade. Um ano mais tarde, um evento importante provaria que o Iluminismo estava mais vivo e potente do que nunca: a Revolução Francesa.


A Revolução Francesa

A derrubada violenta da monarquia francesa em 1789 simboliza para muitos a vitória do jacobinismo e Iluminismo sobre as instituições tradicionais da época. A adoção da Declaração dos Direitos Humanos, oficialmente registrou valores maçônicos e iluministas no núcleo do governo francês. O novo lema do país "Liberté, Égalité et Fraternité" (Liberdade, Igualdade e Fraternidade) era dito como sendo um famoso ditado maçônico que era usado em lojas francesas durante séculos.

Declaracao dos Direitos Humanos
O documento oficial da Declaração dos Direitos Humanos continha vários símbolos ocultos relativos a sociedades secretas. Primeiro, o símbolo do "Olho Que Tudo Vê" dentro de um triângulo, cercado pela luz da estrela flamejante Sirius, encontra-se acima de tudo (esse símbolo também é encontrado no Grande Selo dos Estados Unidos). Abaixo do título é mostrado um Ouroboros (a serpente comendo a própria cauda), um símbolo esotérico associado com a alquimia, gnosticismo e hermetismo, os ensinamentos fundamentais da Maçonaria. Logo abaixo do Ouroboros é um barrete frígio vermelho, um símbolo que representa revoluções iluministas em todo o mundo. A Declaração inteira é guardada por pilares maçônicos.


Reação contra o Iluminismo

Apesar da Illuminati da Baviera ter sido declarada morta, as ideias que promovia ainda assim se tornaram uma realidade. Os maçons e rosacruzes ainda estavam prosperando, e os Illuminati parecia estar vivendo através deles. Europa estava passando por turbulências profundas enquanto uma nova classe de pessoas tomou os elmos do poder. Os críticos começaram a surgir, revelando às massas as forças secretas por trás das mudanças que eles estavam testemunhando.
Leopold Hoffman, um maçom que estava convencido de que os Illuminati conrromperam a sua irmandade, publicou uma série de artigos em seu diário, intitulado "Wiener Zeitschrift". Ele alegou que os níveis mais baixos da Illuminati tinham sido dissolvidos, mas os mais altos graus ainda estavam ativos. Ele também acrescentou que a Maçonaria estava sendo "subjugada pelo Iluminismo" e transformada para servir os seus fins. Ele também afirmou que a Revolução Francesa foi o resultado de anos de propaganda iluminista.
Em 1797, John Robinson, um médico escocês, matemático e inventor (ele inventou a sirene), publicou um livro intitulado "Provas de uma Conspiração Contra Todas as Religiões e Governos da Europa, Exercidas nas Reuniões Secretas dos Maçons, Illuminati e Sociedades de Leitura". Este maçom devoto ficou desencantado quando percebeu que sua fraternidade havia sido infiltrada pelos Illuminati. Aqui está um trecho de seu livro:

"Descobri que as fachadas de Lojas Maçons haviam sido empregada em todos os países para espalhar e propagar os sentimentos na religião e na política, que não poderiam ter circulado em público sem expor o autor a grande perigo. Eu achei que esta impunidade havia gradualmente encorajado os homens de princípios indecentes a se tornarem mais ousados, e a ensinar as doutrinas subvertendo todas as nossas noções de moral, de toda a nossa confiança no governo moral do universo, de todas as nossas esperanças de melhoria em um futuro estado de existência e de toda a satisfação e contentamento com a nossa vida presente, desde que vivamos em um estado de subordinação civil. Eu fui capaz de rastrear essas tentativas, feitas através de um curso de 50 anos, sob o enganador pretexto de iluminar o mundo com a tocha da filosofia, e de dissipar as nuvens de superstição civil e religiosa que mantêm as nações da Europa nas trevas e escravidão.
Tenho observado essas doutrinas gradualmente se difundindo e se misturando com todos os diferentes sistemas da Maçonaria, até que finalmente, uma associação foi formada com o propósito expresso de extirpar todos os estabelecimentos religiosos, e invertendo todos os governos existentes da Europa. Eu já vi esta associação sendo exercida com zelo e forma sistemática, até que se tornou quase irresistível: E eu observei que os líderes mais ativos da Revolução Francesa eram membros desta Associação, e conduziram os seus primeiros movimentos de acordo com seus princípios, e por meio de suas instruções e assistência, formalmente solicitados e obtidos. E finalmente, vi que esta associação ainda existe, ainda trabalha em segredo, e que não só várias aparições entre nós mostram que seus emissários estão se esforçando para propagar suas doutrinas detestáveis, mas que a Associação tem Lojas na Grã-Bretanha correspondendo com a Loja mãe em Munique desde 1784. A Associação dos quais eu tenho citado é a Ordem dos Illuminati, fundada em 1775, pelo Dr. Adam Weishaupt, professor de Direito Canónico na Universidade de Ingolstadt, e abolido em 1786 pelo Príncipe-Eleitor da Baviera, mas reviveu imediatamente após, sob outro nome, e de uma forma diferente, em toda a Alemanha. Foi novamente detectada, e aparentemente dispersada, mas que tinha a esta altura criado raízes tão profundas que ainda subsiste sem ser detectada, e se espalhou em todos os países da Europa." [6]
Augustin Barrel, um sacerdote jesuíta francês também publicou em 1797 um livro ligando a Revolução Francesa com os Illuminati da Baviera. Em "Mémoires pour servir à l'histoire du Jacobisime", ele remonta o slogan "Liberdade e Igualdade" de volta aos Templários e afirmou que, nos graus mais elevados da ordem, liberdade e igualdade é explicada não só pela "guerra contra os reis e tronos ", mas também por "guerra contra Cristo e os seus altares". Ele também forneceu detalhes referentes à aquisição iluminista da Maçonaria.

"Barruel acusou que não apenas aqueles membros de ordem mais baixa da Maçonaria foram enganada por Weishaupt, mas também aqueles da própria Illuminati de Weishaupt, para quem ele tinha fornecido um outro grau secreto de direção conhecido como a Aeopagus, um círculo de diretores, isolado de toda a ordem, que eram os únicos que sabiam de seus objetivos secretos. Para Barruel, tais líderes revolucionários como La Rochefoucauld, Lafayette e o Duque d'Orléans, tinham-se tornado agentes Illuminati e manipuladores de radicais mais extremos como Danton, provocadores que deflagraram a rebelião dirigida pelos Illuminati. Barruel acusou ainda que o estabelecimento maçônico francês tinha sido convertido para as ideias revolucionárias de Weishaupt, e suas lojas transformadas em comitês secretos que planejaram derramamento de sangue." [5]


A Propagação Illuminati nos EUA

A maioria dos Pais Fundadores dos Estados Unidos faziam parte de sociedades secretas, ou da maçonaria, ou da rosa-cruz, ou ainda de outras. Alguns deles viajaram para a Europa e eram bem versados nas doutrinas dos Illuminati.

De 1776 a 1785, quando os Illuminati da Baviera eram abertamente ativos, Benjamin Franklin estava em Paris servindo como embaixador dos Estados Unidos para a França. Durante a sua estada, ele tornou-se Grão-Mestre da Loja Les Neufs Soeurs, que foi anexada ao Grande Oriente da França. Esta organização maçônica foi dita como tendo se tornado a sede francesa da Illuminati da Baviera. Ela foi particularmente influente na organização do apoio francês para a Revolução Americana e mais tarde foi parte do processo rumo a Revolução Francesa.

Em 1799, quando o ministro alemão G.W. Snyder advertiu George Washington do plano Illuminati "para derrubar todos os governos e religiões", Washington respondeu que tinha ouvido "grande parte do plano nefasto e perigoso e doutrina dos Illuminati". Ele no entanto concluiu sua carta afirmando: "Eu acredito que, não obstante, que nenhuma das Lojas neste país estão contaminadas com os princípios atribuídos à sociedade Illuminati".

Em outra carta enviada a Snyder, escrita um mês depois, Washington continuou sobre o tema:
"Não era minha intenção duvidar que as doutrinas dos Illuminati e os princípios do jacobinismo se espalharam nos Estados Unidos. Pelo contrário, ninguém está mais verdadeiramente satisfeito com esse fato do que eu.
A ideia de que eu quis transmitir, era que eu não acreditava que as Lojas dos Maçons Livres neste país se esforçaram, como Sociedades, para propagar as doutrinas diabólicas dos primeiros, ou os princípios perniciosos do último (se forem susceptíveis de separação). Que indivíduos delas podem tê-lo feito, ou que o fundador, ou o instrumento empregado para fundar, as Sociedades Democráticas nos Estados Unidos, pode ter tido esses objetivos, e realmente tinha uma separação do Povo de seu Governo em vista, é muito evidente para ser questionada. "
carta washington
Parte da carta original escrita por George Washington sobre os Illuminati

A julgar por esta carta, George Washington era obviamente bem ciente das doutrinas dos Illuminati. E mesmo se ele não acreditasse que as instituições maçônicas dos Estados Unidos haviam propagado as suas doutrinas, ele admite que os seus indivíduos poderiam ter realizado esse esforço.


Após os Illuminati da Baviera

Hoje, o termo Illuminati é usado para descrever de forma vaga o pequeno grupo de indivíduos poderosos que estão trabalhando para a criação de um Governo Mundial, com a emissão de uma única moeda mundial e uma religião mundial única. Embora seja difícil determinar se este grupo descende diretamente do original Illuminati da Baviera, ou mesmo se usa o termo Illuminati, seus princípios e métodos estão em perfeita continuação do mesmo. Como dito acima, o nome que é usado para descrever a elite ocultista pode mudar. E, finalmente, o nome é irrelevante, o que precisa ser reconhecida é a corrente subjacente que existe há séculos.

De acordo com a Manly. P Hall, os Illuminati da Baviera foram parte do que ele chama de "Fraternidade Universal", uma ordem invisível na "fonte" da maioria das sociedades secretas herméticas do passado. Ela tem trabalhado ao longo dos séculos para a transformação da humanidade, guiando-a através de um processo alquímico em todo o mundo. Da mesma forma que o Grande Trabalho alquímico pretende transformar metais em ouro bruto, ela afirma trabalhar no sentido de uma metamorfose similar do mundo. De acordo com Hall, a Irmandade Universal, por vezes, torna-se visível, mas sob o disfarce de diferentes nomes e símbolos. Isto significaria que os Cavaleiros Templários, Maçons, Rosacruzes, e Illuminati são manifestações temporárias visíveis de uma força subjacente que é infinitamente mais profunda e mais poderosa. No entanto, os seres humanos são o que são - fracos para a ganância e a luxúria de poder - esses movimentos tornam-se frequentemente corrompidos e acabam conspirando contra as massas para ter mais poder e ganho material.

"Certamente houve uma corrente de coisas esotéricas, no sentido mais místico da palavra, abaixo da superfície do Iluminismo. A este respeito, a Ordem seguiu exatamente os passos dos Cavaleiros Templários. Os Templários voltaram para a Europa após as Cruzadas, trazendo com eles uma série de fragmentos de conhecimento do ocultismo oriental, alguns dos quais foram trazidos dos Druses do Líbano, e alguns dos discípulos de Hasan Ibn-al-Sabbah, o velho mago do Monte Alamut.
Se houvesse uma corrente profunda mística fluindo abaixo da superfície do Iluminismo, é certo que Weishaupt não era a Fonte de Castália. Talvez o lírios dos Illuminati e as rosas dos Rosacruzes, por um milagre da Natureza, fluiam a partir da mesma fonte. O simbolismo antigo sugeriria isso, e nem sempre é sábio ignorar marcos antigos. Só há uma explicação que satisfaça os requisitos óbvios e naturais dos fatos conhecidos. Os Illuminati eram parte de uma tradição esotérica que descendia da antiguidade remota e revelou-se por um tempo curto entre os humanistas de Ingolstadt. Uma das flores da "planta céu" estava lá, mas as raízes foram mais longe em um solo melhor." [3]
Hall conclui que os Illuminati existiram muito antes do advento da Ordem de Weishaupt e que ainda hoje existe. Foi sob o disfarce da derrota e destruição que os Illuminati realizaram suas maiores vitórias.

"Weishaupt emergiu como um servo fiel de uma causa maior. Por detrás dele movia-se a maquinaria complexa da Escola dos Segredos. Como de costume, eles não confiaram o seu peso total a qualquer instituição perecível. A história física da Illuminati da Baviera se estendeu por um período de apenas 12 anos. É difícil entender, portanto, a agitação profunda que este movimento causou na vida política da Europa. Somos forçados à conclusão de que este grupo bávaro foi apenas um fragmento de um projeto grande e composto. 
Todos os esforços para descobrir os membros das séries mais avançadas da Ordem dos Illuminati foram infrutíferos. Tem sido habitual, portanto, supor que estes graus mais altos não existem exceto nas mentes de Weishaupt e Knigge von. Não é igualmente possível que um poderoso grupo de homens, resolvidos a permanecer inteiramente desconhecidos, colocaram-se por detrás de Weishaupt e empurraram-o para a frente como uma tela para suas próprias atividades? 
Os ideais do Iluminismo, da forma como eles são encontrados nos Mistérios pagãos da antiguidade, eram velhos quando Weishaupt nasceu, e é improvável que essas convicções há muito acalentadas pereceram com o seu experimento da Bavária. O trabalho que ficou inacabado em 1785, permanece inacabado em 1950. Ordens esotéricas não serão extintas até que o objetivo que as trouxe à existência se cumpra. Organizações podem perecer, mas a Grande Escola é indestrutível." [3]
Grande Selo EUA
O Grande Selo dos Estados Unidos apresenta a pirâmide inacabada de Gizé, um símbolo da obra inacabada das Ordens esotéricas: a Nova Ordem Mundial. O selo foi adotado na nota de 1 dólar americano por Franklin Delano Roosevelt, um maçom do Grau 32 e um Cavaleiro do Pythias com ligações com Manly P. Hall.


A Illuminati Hoje

Se a Agenda iluminista ainda está viva hoje, qual a forma que ela tem? Do ponto esotérico e de vista espiritual, algumas sociedades secretas modernas, como a OTO (Ordo Templi Orientis) afirmaram serem os herdeiros do Iluminismo. Outros pesquisadores afirmaram que existe Ordens escondidas acima dos 33 graus "visíveis" da Maçonaria, que formam a Illuminati. Como elas são, por definição, secretas, obter detalhes sobre estas Ordens é bastante difícil.

O lado político do Iluminismo moderno é muito mais visível e seus planos são óbvios. Um grupo cada vez mais restritivo e concentrado está sendo confiado com a criação de importantes decisões e políticas. Comitês e organizações internacionais, atuando acima de funcionários eleitos estão hoje criando políticas sociais e econômicas que são aplicadas em um nível global. Este fenômeno é relativamente novo na história do mundo como, em vez de reinos ou estados-nação, um governo sombra não-eleito, composto da elite mundial, está gradualmente se tornando o centro do poder mundial.
"Em outro plano político estão grupos ideológicos, como o Conselho de Relações Exteriores (CFR), ou os participantes do Fórum Econômico Mundial. Aqui encontramos os líderes da política, negócios, finanças, educação e dos meios de comunicação que compartilham uma crença no valor de soluções globais; estão em posição de alta autoridade e influência, e representam diferentes níveis de envolvimento com o círculo interno do grupo. A maioria dos membros simplesmente acolhe com prazer a oportunidade de se associar com outros luminários bem conhecidos e se sentem honrados por serem oferecidos filiação ou participação. No entanto, a ideologia nos níveis mais elevados de tais grupos suporta um governo mundial, a ser administrado por uma classe de especialistas e planejadores, encarregados de administrar instituições sociais e políticas centralmente organizadas. Embora os membros podem ser persuadidos a juntar sua voz considerável a determinadas diretrizes políticas e econômicas, eles podem não ser tão favoráveis (ou até mesmo conscientes) das ambições de longo prazo do círculo interno. Embora esses grupos muitas vezes façam suas reuniões em segredo, sua lista de clientes são uma questão de registro público. É a agenda central que está disfarçada." [2]
Os principais grupos e conselhos da elite são: o Grupo de Crise Internacional (International Crisis Group), o Council on Foreign Relations (CFR), o Fórum Econômico Mundial, da Brookings Institution, Chatham House, a Comissão Trilateral e o Grupo de Bilderberg. O Bohemian Grove Club é conhecido por realizar encontros informais da elite mundial pontuado com estranhos rituais e cerimônias. A insignia do clube é uma coruja semelhante àquela encontrada no selo Minerval dos Illuminati da Baviera.


bohemian club
Insignia do Bohemian Club
Se alguém estudar cuidadosamente os membros e participantes destes clubes exclusivos, pode notar que eles combinam os mais poderosos políticos, executivos e intelectuais da época com indivíduos com nomes famosos menos conhecidos. Eles são descendentes de poderosas dinastias que subiram ao poder assumindo o controle de aspectos vitais das economias modernas, como o sistema bancário, a indústria do petróleo ou a mídia de massa. Eles têm sido associados com os eventos que mudaram as regras do jogo, como a criação do Federal Reserve em 1913. Este ato modificou completamente o sistema bancário dos Estados Unidos, colocando-o nas mãos de poucas corporações de elite. A prova disso é a decisão judicial de 1982, afirmando que "Os Bancos do Federal Reserve não são instrumentos federais para fins do FTCA [o Federal Tort Claims Act], mas são corporações independentes, de propriedade privada e localmente controladas".
Em seu controverso livro "Bloodlines of the Illuminati", o autor Fritz Springmeier afirma que a Illuminati hoje é formada a partir dos descendentes de treze famílias poderosas cujos ancestrais tinham laços próximos ou distantes do original Illuminati da Baviera. De acordo com Springmeier, as 13 linhagens são: Astors, Bundys, Collins, DuPonts, Freemans, Kennedys, Li, Onassis, Reynolds, Rockefellers, Rothschilds, Russells e Van Duyns. [7]

Não há dúvida de que, em virtude dos recursos materiais e políticos que possuem, algumas dessas famílias têm um grande poder no mundo de hoje. Elas parecem formar o núcleo do que chamamos hoje de Illuminati. No entanto, estão eles conspirando para criar uma Nova Ordem Mundial? Aqui está uma citação das memórias David Rockefeller que pode responder algumas perguntas:

"Por mais de um século, extremistas ideológicos de cada extremidade do espectro político têm aproveitado incidentes bem divulgados como o meu encontro com Castro para atacar a família Rockefeller pela influência excessiva que alegam que nós exercemos sobre instituições políticas e econômicas americanas. Alguns até acreditam que somos parte de uma conspiração secreta trabalhando contra os melhores interesses dos Estados Unidos, caracterizando eu e minha família como 'internacionalistas' e de conspirar com outros ao redor do mundo para construir uma estrutura política e econômica global mais integrada - um mundo, se você preferir. Se essa é a acusação, então sou culpado, e eu tenho orgulho disto". [8]


Conclusão

A história dos Illuminati foi reprimida ou revelada, desmascarada ou exposta, ridicularizada ou exagerada, inúmeras vezes - tudo dependendo do ponto de os autores e se eles são "apologistas" ou "críticos" dos Illuminati. Obter a verdade absoluta sobre um grupo que sempre teve a intenção de ser secreto é um grande desafio e deve-se usar uma grande quantidade de juízo e discernimento para diferenciar os fatos das invenções. Como não é possível responder a todas as questões relacionadas com a Illuminati, este artigo simplesmente tentou desenhar um quadro mais preciso da Ordem e de apresentar fatos importantes relacionados a ele.
O ambiente político de hoje é bem diferente da época de Weishaupt e dos Pais Fundadores dos EUA, mas ainda existem muitas semelhanças. Enquanto os Iluministas da Baviera supostamente denunciaram a opressão política e religiosa do Vaticano, um novo tipo de opressão está tomando forma. Enquanto democracias se fundem em um único governo mundial, a privacidade e as liberdades são substituídas por "segurança" e por vigilância de alta tecnologia, enquanto escolas reprimem o pensamento crítico, a mídia de massa emburrece e desinforma as massas, operações secretas realizam crimes contra a humanidade e enquanto todos os grandes protestos são violentamente reprimidos por um estado policial crescente, é fácil tirar a conclusão de que um sistema semelhantemente repressivo está sendo instalado. Será que os Illuminati realmente "libertaram" o mundo ocidental a partir da opressão do Vaticano ou eles simplesmente continuaram seus passos?
"A minoria, a classe dominante no presente, tem as escolas e imprensa, e em geral a Igreja, sob o seu polegar. Isto permite organizar e influenciar as emoções das massas, e fazer deles sua ferramenta."
- Albert Einstein

Fontes:
Artigo Original - Secret Arcana: The Order of the Illuminati: Its Origins, Its Methods and Its Influence on the World Events

1) Sir Edward Bulwer Lytton, Zanoni
2) James Wasserman, The Mystery Traditions
3) Manly P. Hall, Masonic Orders of Fraternity
4) Vernon L. Stauffer, The European Illuminati - Livro completo: New England and the Bavarian Illuminati, Vernon Stauffer, Benedict J.
5) Peter Tomkins, The Magic of Obelisks
6) John Robinson, Proofs of a Conspiracy
7) Fritz Springmeier, The Bloodlines of the Illuminati
8) David Rockefeller, Memoirs